segunda-feira, 9 de junho de 2008
Favoritas, Itália e Holanda fazem primeiro clássico da Euro-08
De um lado, um elenco que é o atual campeão mundial, mas não sabe o que é vencer a Eurocopa há 40 anos. Do outro, uma equipe que tem no banco de reservas a inspiração necessária para acabar com jejum de duas décadas sem conquistar o torneio europeu. Assim, Itália e Holanda, duas das favoritas ao título, fazem nesta segunda-feira, em Berna (SUI), às 15h45 (horário de Brasília), o primeiro grande jogo da Euro-08.Favoritismo é algo inexistente nesse confronto, que é valido pelo Grupo C, o da "morte". A começar pela série de desfalques das duas equipes. Pela Itália, o técnico Roberto Donadoni não poderá contar com o zagueiro Fabio Cannavaro, considerado o melhor jogador do Mundial da Alemanha e que foi cortado após contundir durante a preparação. Não bastasse isso, o lateral Christian Panucci virou dúvida. Ele machucou o joelho direito nos treinos. Caso não tenha condições de atuar, Gianluca Zambrotta seria deslocado para a direita. Assim, Fabio Grosso entraria na lateral esquerda do time italiano.Por outro lado, terá o atacante Luca Toni como o único atacante nessa estréia. O jogador do Bayern de Munique, aliás, é uma das principais esperanças dos italianos para acabar com um longo tabu dentro do torneio continental. A Azzurra não sobe ao lugar mais alto do pódio desde 1968.Diferentemente do rival, a Holanda não terá peças importantes no seu sistema ofensivo. Arjen Robben não conseguiu se recuperar de uma lesão na virilha e corre o risco de ficar fora da equipe durante toda a primeira fase. "Robben é importante para nosso grupo. Isso é uma desvantagem. Mas fizemos muitas partidas sem ele nas Eliminatórias [da Eurocopa]. Mesmo assim, é possível conseguir um bom resultado", disse o técnico Marco van Basten. Além disso, ele não terá em campo o meia Ryan Babel, cortado da seleção holandesa. O treinador ainda não sabe se poderá aproveitar desde o início Robin van Persie, que retornou recentemente de uma contusão. Apesar desses problemas, o próprio técnico, que faz sua última competição à frente do time holandês, espera que ele seja inspiração para que a Holanda volte a vencer uma competição importante. Marco van Basten estava no grupo que se tornou campeão europeu, em 1988.
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