
O judô brasileiro virou referência mundial na modalidade. Hoje com três campeões mundiais e atletas competitivos em todos os pesos, o Brasil passou a atrair seleções fortes para treinamentos no país e a receber convites para treinos no exterior. O motivo do novo status, além dos resultados, é uma particularidade do judô brasileiro.
Em poucos lugares no mundo, uma seleção encontra judocas da escola japonesa, clássica, de luta em pé e sempre buscando o ippon, com atletas com estilo do leste europeu, com influências de outras lutas, como a greco-romana, baseada nas catadas de perna.O Brasil tem ambos, em especial Tiago Camilo, da escola japonesa, e João Derly, com influências européia. Tudo isso, somado à força nas técnicas de luta no solo, o newaza, fruto da evolução brasileira no jiu-jitsu - o medalhista olímpico de 2004, Flávio Canto, é um grande exemplo disso."O Brasil sempre teve judocas muito fortes e hoje está evoluindo muito também na estrutura de preparação. Por isso, é sempre uma oportunidade muito boa vir para o Brasil", diz o técnico da equipe olímpica da Itália, Luigi Guido, que veio ao país para disputar a Copa do Mundo de Belo Horizonte, no começo do mês, e trará sua equipe para um desafio em Brasília, em 8 de junho."Os brasileiros são muito fortes e rápidos. É um intercâmbio muito interessante. O Brasil está entre as potências mundiais", diz o campeão mundial dos pesos pesados (+ 100 kg), Teddy Riner, que, além da Copa do Mundo mineira, ainda está treinando com a seleção brasileira no Ibirapuera, em São Paulo.
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